DR. JADER FREIRE SOBRAL FILHO
Assunto: ( caso de placas de esclerodermia)
Caros amigos Dermlist –
gostaria de receber sugestões para tratamento de caso, bastante complicado, de um paciente que tem placas de esclerodermia nos membros inferiores há 6 anos e em cima das placas (oito placas) desenvolveram-se úlceras (foto anexa)
– Agradeço antecipadamente as susgestões, saudações –
JADER FREIRE SOBRAL FILHO – João Pessoa-PB
RESPOSTAS EM DERMLIST:
DR. CAIO R. SHWAFATY DE SIQUEIRA
Assunto: Caso Dr Jader
Olá dermlisters!
Quanto ao caso do colega Jader, gostaria de saber quais tratamentos para controle da esclerodermia já foram administrados a esse paciente, se tem outras comorbidades sistêmicas e se já biopsiou a borda dessas úlceras.
Obrigado,
Caio Roberto
São Paulo-SP
DRA. ROSELI ISFER
Assunto: (re caso Dr Jader)
Caro Dr Jader,
Acho que estas lesoes merecem nova biopsia
com possibilidade de vasculite
ou pioderma gangrenoso antes de pensar em tratamento.
Dra Roseli S Isfer
Sao Paulo
DR. JADER FREIRE
Assunto: (respondendo a pergunta de Dr. Caio)
AO AMIGO CAIO ROBERTO – O paciente faz uso de Metrotrexate 15 mg por semana – há 1 ano – com melhora das placas que estavam no pescoço – não apresenata comorbidades sistêmicas – as úlceras não foram biopsiadas – mas as placas foram biopsiadas – diagnóstico de esclerodermia. Já fez uso de diversos tratamento tópicos (colagenases, antibióticos…) sem melhora – Agradeço colaboração – um abraço JADER FREIRE
DR. HELIO MIOT
Assunto:RE: úlceras em esclerodermia
Olá a todos,
as esclerodermias em placas se ulceram
com facilidade, principalmente nos membros, após
traumatismos.
O comprometimento vascular do subcutâneo e dos anexos
retarda o processo de reparo.
Não se deve desconsiderar o risco de CEC nessas úlceras
crônicas.
Nos pacientes que tivemos, observamos melhora
com o uso de pentoxifilina 400 3x/d e curativos oclusivos
como o Duoderm CGF cada 3-4dias.
Quando há muita fibrina ou necrose, o desbridamento cirúrgico, ou
o uso do alginato pode ser útil, mas é muito incomum.
Fisioterapia e hidratação cutânea são profiláticos para a formação
de novas úlceras.
Abraços,
Hélio A. Miot
Professor Assistente Doutor
Departamento de Dermatologia, S/N
Faculdade de Medicina da UNESP
Campus Universitário de Rubião Jr.
18618-000 – Botucatu – SP – Brasil
http://lattes.cnpq.br/2543633050941005
*******Nao imprima esse e-mail, economize papel, poupe árvores*******
DR. JULIANO SCHMITT
Assunto: ÚLCERAS NAS PERNAS
Úlceras nas pernas:
As úlceras tem fundo limpo, sem sinais de flogismo, ou lipodermatoesclerose, assim como não há sinais de doença varicosa. Dessa forma acredito que as úlceras tenham relação principalmente com a morféia, apesar de as placas já existirem há 6 anos, período em que já deveriam ter regredido.
Se a doença ainda está em atividade, acredito que seria interessante tratá-la com rigor, utilizando metotrexato, ou puva talvez. Porém se as alterações de pele são residuais, trataria a úlcera em si com curativos oclusivos, se há tecido a ser debridado, utilizaria primeira hidrogeis, e após eliminação do tecido desvitalizado, utilizaria curativos hidrocolóides para estimular a granulação. Se mesmo assim não ocorrerem sinais de diminuição da lesão, poderia tentar uma enxertia, ou substitutivos de pele (com esta técnica não tenho experiência).
Quanto a medicações suplementares, tive algumas boas experiências com pentoxifilina.
Juliano Vilaverde Schmitt
DR. JAIRO MESA COCK
Assunto: escleroderma
A propósito de esclerodermia y otras fibrosis… imatinib, parecer superar las limitaciones de los corticoesteroides e inmunosupresores en el manejo de ellas … ya hay varios informes (A new therapeutic avenue for severe systemic sclerosis: imatinib mesylate. Rev Med Interne. 2008 Mar;29(3):173-5. Epub 2007 Jun 21.).
Un saludo,
Jairo Mesa Cock
Manizales, Colombia