‘La marcha de la juventud hacia el futuro’- Mural de la Concejalía de las artes. Ayuntamiento de Madrid. Josep Renau (1907-1982), artista valenciano
Cuando Merry, Hawkins y Asociados realizó una encuesta a un grupo reconocido de profesionales de la medicina comprendidos entre los 50 y 65 años de edad, sobre si ellos volverían nuevamente a estudiar esa carrera, los resultados fueron:
- 52% jamás volverían a hacerlo.
- 64% nunca entusiasmarían a gente joven a que lo hicieran.
En las nuevas generaciones es aún más notorio la falta de incentivo. Para ocupar las plazas de las llamadas especialidades de alta exigencia, en Estados Unidos quedó en este año vacante el 70% de las residencias de cirugía cardiovascular. En Venezuela ningún médico concursó para el post-grado (UCV-2007-2008) de Oncologìa. Se prevé durante varias décadas que las enfermedades del corazón y el cáncer seguirán ocupando el primer lugar como causa de muerte.
En el pasado, ser médico fue considerado un verdadero honor, de ahí la palabra honorario para retribuir los estipendios establecidos por el acto médico. Igualmente, fuimos distinguidos desde la época del general romano Marco Antonio en poder usar el anillo de oro, historia que se remonta a cuando ese guerrero fue curado por un médico griego de nombre Antonio Musa, de una fiebre prolongada (¿paludismo?), y en retribución le otorga el “Nelo de Oro” para poder distinguirse del ejercicio de otras profesiones.
La desmotivación es multifactorial, pero puede estar incidiendo el hecho de que la alta tecnología y la masificaciòn de la medicina le hayan venido quitando la aureola apostolar que en el pasado tuvimos, aunado a que en las sociedades de alto consumo, el médico desde que inicia sus estudios de pregrado seguidos de los años de especialización y cumplido el llamado período de adaptación profesional, transcurren aproximadamente veinte años para que sus ingresos monetarios igualen a sus egresos por gastos.
La solución no parece ser fácil, pero ya se plantea si podría estar en formar un “técnico” sin el bagaje de conocimientos del médico del pasado, y solamente con visión del segmento de la anatomía humana que le corresponderá diagnosticar y reparar.
Editorial.
Realizado por:
*Dr. Amadeo Leyba Ferrer
Ex-presidente de la Federación Médica Venezolana
Prezados colegas rede afora, fiquei impressionado com o teor desta materia sobre desmotivacao em medicina, que parece ser um fenomeno mundial…imediatamente foi nossa lembranca de , num trabalho paralelo a interessante iniciativa de Piel – L, fazer uma enquete no Dermlis intitulada:
«Se voce estivesse na juventude, prestes a fazer vestibular, faria o curso de Medicina novamente???»
Os resultados tambem surpreendem, neste terceiro/7 dia de votacao:
57% votaram esta opcao: Sim, apesar de todas as dificuldades dos ultimos tempos
10% votaram: Sim, nao acho que as coisas estejam tao dificieis assim para a Medicina.
38 % que: Nao – acho que tem de estudar e trabalhar muito, a remuneracao e reconhecimento, hoje, nao compensam
0 %: Nao – por outros motivos
A enquete ficara’ no ar ainda por mais 4 dias, no final apresentarei os dados de encerramento.
Um forte abraco em todos,
george b leal
fortaleza / Brasil
CORRIGINDO, EM TEMPO!
Perdao, colegas, leiam 52% para a primeira resposta, ao inves dos 57% grafados erradamente.
Fica pois:
Os resultados tambem surpreendem, neste terceiro/7 dia de votacao:
52% votaram esta opcao: Sim, apesar de todas as dificuldades dos ultimos tempos
10% votaram: Sim, nao acho que as coisas estejam tao dificieis assim para a Medicina.
38 % que: Nao – acho que tem de estudar e trabalhar muito, a remuneracao e reconhecimento, hoje, nao compensam
0 %: Nao – por outros motivos
Um abraco ,
george b leal
fortaleza / Brasil
Este texto que recebi de um tio, eminente ginecologista em Recife, e’ bem adequado ao assunto em pauta, ao momento que vivemos…. O texto e’ de Autor Desconhecido:
«Onde andará o meu doutor?
(autor desconhecido)
Hoje acordei sentindo uma dorzinha. Aquela sem explicação e uma palpitação! Resolvi procurar um doutor. Fui divagando pelo caminho. Lembrei daquele médico que me atendia vestido de branco e que para mim tinha um pouco de pai, amigo e anjo. Meu doutor, que curava a minha dor! Não apenas a do meu corpo, mas a da minha alma. Que me transmitia paz e calma.
Chegando ao consultório, fui atendido com uma pergunta:
-Qual o seu plano?
-O meu plano….Ahhh! Meu plano é viver mais e feliz! Dar sorrisos, aquecer os que sentem frio e preencher o vazio que sinto agora!
Mas, a resposta teria que ser outra! O «meu plano de saúde»… Apresentei o documento do dito cujo, já meio suado tanto quanto o meu bolso… E aguardei. Quando fui chamado, corri apressado, ia ser atendido pelo doutor, ele que cura qualquer tipo de dor! Entrei e o olhei. Me surpreendi. Rosto trancado, triste e cansado. «Será que ele estava adoentado? É…quem sabe?…talvez gripado!»
Não tinha um semblante alegre, provavelmente devido à febre. Dei um sorriso meio de lado e um «bom dia!». Olhei o ambiente bem decorado. Sobre a mesa à sua frente, um computador e, no seu semblante, sua dor. «O que fizeram com o doutor?»…quando ouvi a sua voz de repente:
-O que o senhor sente?
Como eu gostaria de saber o que ele estava sentindo. Parecia mais doente do que eu, o paciente…
-Eu? Ah! Sinto uma dorzinha na barriga e uma palpitação- e esperei a sua reação. Vai me examinar, escutar minha voz e auscultar meu coração. Para a minha surpresa, apenas me entregou uma requisição e disse:
-Peça autorização desses exames para conseguir a realização.
Quando li, quase morri. Tomografia computadorizada, ressonância magnética e cintilografia! …Ai meu Deus! Que agonia! Eu só conhecia uma tal de «abreugrafia»… Só sabia o que era «ressonar» (dormir), de «magnético» eu conhecia um olhar… e «cintilar» só o das estrelas! Estaria eu à beira da morte? De ir para o céu? Iria morrer assim ao léu?
Naquele instante timidamente pensei em falar: «Não terá o senhor uma amostra grátis de calor humano para aquecer esse meu frio? O que fazer com essa sensação de vazio? Observe-me, doutor! O grego Hipócrates, o «Pai da Medicina», acreditava que «a arte da medicina está em observar». Olhe pra mim… É bem verdade que o juramento dele está ultrapassado! Médico não é sacerdote, tem família e todos os problemas inerentes ao ser humano, mas, por favor, me olhe! Ouça minha história! Preciso que o senhor me escute e ausculte! Me examine! Estou sentindo falta de dizer até «aquele 33»! Não me abandone assim de uma vez! Procure os sinais da minha doença e cultive minha esperança! Alimente minha mente e meu coração… Dê-me ao menos uma explicação! O senhor não se informou se ando descalço…
Ando sim! Gosto de pisar na areia e seguir em frente deixando as minhas pegadas pelas estradas da vida, estarei errado? Ou estarei com o verme do amarelão? Existirá umas gotinhas de solução? Será que já existe vacina contra o tédio? Ou não terá remédio? Que falta o senhor me faz, meu antigo doutor! Cadê o scott, aquele da emulsão? Que tinha um gosto horrível, mas me deixava forte que nem um «Sansão»! E o elixir? Paregórico e categórico. E o chazinho de cidreira, que me deixava a sorrir sem tonteiras? Será que pensei asneiras? Ahhh! Meu caro e adoentado doutor! Sinto saudade…dos seus ouvidos para me escutar…das suas mãos para me examinar…do seu olhar compreensivo e amigo…do seu pensar….do seu sorriso que aliviava a minha dor…que me dava forças para lutar contra a doença…e que estimulava a minha saúde e a minha crença… Sairei daqui para um ataúde? Preciso viver e ter saúde! Por favor me ajude! Ohhh! Meu Deus, cuide do meu médico e de mim, caso contrário chegaremos ao fim. Porque da consulta só restou uma requisição digitada em um computador e o olhar vago e cansado do doutor! Precisamos urgente dos nossos médicos amigos… A medicina agoniza… Ouço até os seus gemidos… Por favor! Tragam de volta o meu doutor! Estamos todos doentes e sentindo dor! E peço:
Para o ser humano uma receita de «calor» e para o exercício da medicina uma prescrição de «amor»!
-Onde andará o meu doutor?
[autor desconhecido]
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